Terça-feira, 2 de Agosto de 2011
Cada coisa a seu tempo!!
Cada coisa a seu tempo, seu tempo tem.
Não florescem no inverno os arvoredos, nem pela primavera, pois têm os campos frios e brancos.
À noite, que entra, não pertence, Margarida, o mesmo ardor que o dia nos pedia, com mais sossego amemos como a nossa intensa vida.
À lareira, cansados, não da obra, mas porque a hora é a hora dos cansaços.
Não puxemos a voz Acima de um segredo, e casuais, interrompidas, sejam nossas palavras de reminiscência.
Pouco a pouco o passado recordemos E as histórias contadas no passado, agora duas vezes histórias, que nos falem Das flores que na nossa infância ida com outra consciência nós colhíamos e sob uma outra espécie de olhar lançado ao mundo.
E assim, Margarida, à lareira, como estando, ali na eternidade, como quem compõe uma história.
De
Triz a 2 de Agosto de 2011 às 18:11
postei
espero que gostes.
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